Fauna da Serra da Boa Viagem

Espécies que se podem encontrar nos lados sombrios das encostas junto de violetas-bravas, trepadeiras, vários fetos e musgos.

Fauna da Serra da Boa Viagem

Ao longo da Rota podemos ser surpreendidos por um esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) ou/e por um sardão ou lagarto comum (Lacerda lepida).

Geomorfologia da Serra da Boa Viagem

A História Geológica do nosso País durante os tempos Jurássicos está inscrita nas falésias do Cabo Mondego.

AviFauna da Serra da Boa Viagem

Contemple em silêncio a paisagem repleta de sons, cheiros e cores.

Espécies cenegéticas da Serra da Boa Viagem

Algumas das espécies cinegéticas da Serra.

A Vegetação da Serrra da Boa Viagem

A vegetação arbustiva e arbórea da Serra

Painéis Informativos - Rota Da Serra da Boa Viagem

A enorme biodiversidade da Serra

Mais espécies em registo

Rota do Megalitismo

Convidamos toda a comunidade educativa para a inauguração da exposição: "Cores da Terra do Megalitismo".

A exposição estará na Junta de Freguesia de Alhadas (junto à escola João de Deus) nos dias 19, 20 e 21 de Março de 2010.

A apresentação do projecto será no dia 19 de Março, pelas 20:30h na Junta de Freguesia de Alhadas. No Domingo, dia 21, pelas 9h marcamos encontro junto ao Dólmen das Carniçosas, para realizarmos o percurso pedestre.

Contamos convosco.

O FIGUEIRENSE

Notícia no Jornal O FIGUEIRENSE, de 26 de Fevereiro de 2010

Diário de Coimbra

Notícia do Diário de Coimbra, de 26 de Fevereiro de 2010

Figueira da Foz a Andar é mais Saudável e Sustentável

A Reforma do Ensino Secundário, enquadrada pelo Decreto-lei n.º 74/2004 e com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 24/2006 instituiu a disciplina de Área de Projecto, como um espaço de confluência de saberes e competências que permite a promoção do desenvolvimento pessoal e social dos alunos, o gosto pela investigação e pela descoberta, o estímulo de processos cognitivos geradores de autonomia intelectual e crítica.
Com efeito, a possibilidade do aluno se relacionar com o conhecimento através de realizações concretas, é um desafio e uma oportunidade excepcionais para uma aproximação da escola e do aluno à sociedade em que se inserem, sendo uma oportunidade única para os adolescentes conhecerem e reflectirem sobre os problemas sociais, económicos, tecnológicos, científicos, artísticos, ambientais e culturais de forma integrada.
Podemos, então, chegar a uma educação para a cidadania que pode e deve ser vivida, partilhada e reflectida em contextos reais e diversificados e ao desenvolvimento de uma consciência crítica, responsável e atenta aos desafios e aos riscos do presente tomando a seu cargo o cuidado ético pelo futuro.
Como as finalidades desta disciplina visam: 1.º promover uma cultura de liberdade, participação, reflexão, qualidade e avaliação; 2.º desenvolver atitudes de responsabilização pessoal e social dos alunos, sob uma perspectiva de formação para uma cidadania participada e para a promoção de um espírito empreendedor elegemos como áreas de interesse pessoal: O Ambiente/Desenvolvimento Sustentável/Biodiversidade e Estilos de Vida e conciliámos estes interesses com a orientação vocacional futura: imagem e publicidade, belas artes, arte e design, design gráfico, som e imagem e arquitectura e decidimos intervir na requalificação das Rotas Pedestres da Figueira da Foz.
O Projecto “Rotas Ecológicas do Litoral” teve o seu início no ano lectivo passado com a intervenção nos seguintes percursos: Rotas de Maiorca, Megalitismo e Salinas. Em continuidade, este ano lectivo, as rotas de Seiça e da Serra da Boa Viagem estão a ser objecto de recolha, análise e selecção de informação para uma posterior reabilitação dos trilhos.
Para o êxito deste projecto muito contribuiu: o apoio específico de algumas disciplinas e valências e numa perspectiva integrada dos saberes muito temos a agradecer às Professoras Helena Sales, Isabel Sineiro, Júlia Escada, Marta Pena e Sofia Soares, bem como, o apoio de toda a estrutura executiva e pedagógica da escola que sempre nos concederam condições de excelência para o desenvolvimento do nosso trabalho.
No entanto, o êxito também se deve a toda uma série de parcerias fundamentais para a viabilização orçamental e de divulgação do projecto. Parceria com a Câmara Municipal que, desde logo, abraçou, na pessoa da então Vereadora da Educação e Cultura Doutora Teresa Machado, com entusiasmo a ideia e fez com que ela adquirisse estrutura e viabilidade. Parceria acolhida pelo actual executivo, aqui representado pelo Vereador da Educação, Doutor Carlos Monteiro, a quem agradecemos desde já a sua presença e o seu envolvimento passado e presente.
Parceria com a Associação Doutor Joaquim de Carvalho que ao nível do acompanhamento técnico nos enriqueceu com a presença do Doutor Rui Sousa nas nossas saídas de campo e tanto que com ele aprendemos.
Parceria com o Centro de Formação Beira Mar que tem demonstrado toda a disponibilidade ao nível da divulgação e formação.
A Área de Projecto é, assim, uma disciplina que, claramente, contribui para o desenvolvimento global dos alunos e implica a realização de aprendizagens em todos os domínios da acção humana: saberes, saberes-fazer, atitudes e valores, ultrapassando a mera aquisição de dados factuais ou exclusivamente teóricos. Disciplina onde os alunos são os autores de uma execução planificada e sustentada que se concretiza em produtos finais e onde a escola coloca o conhecimento ao serviço da comunidade e a comunidade a valorizar a escola.
É ao nível deste salutar intercâmbio que quero agradecer ao Casino da Figueira da Foz que de forma tão agradável nos recebeu e, muito particularmente, ao Doutor Domingos Silva, os seus concelhos pragmáticos mas sábios.
Por fim, a todos os alunos envolvidos passados e presentes porque sem a vossa dedicação e empenho nada disto seria possível.
A todos os presentes lembro: Figueira da Foz a Andar é mais Saudável e Sustentável.
Obrigada pela Vossa presença!

Exposição "Cores da tua Terra"

Convidamos toda a comunidade educativa para a inauguração da Exposição "Cores da Tua Terra". A exposição estará no hall de entrada do Casino da Figueira da Foz, de 23 a 28 de Fevereiro. A apresentação do projecto "Rotas Ecológicas do Litoral" para o ano de 2010, será às 18.30, no dia 23 de Fevereiro.
Esperamos por si.

Flora da Serra

Perdiz

Desenho de André Sério


Alectoris rufa

A perdiz é uma ave terrestre de aspecto arredondado. O cimo da cabeça é cinzento com uma faixa branca comprida que passa por cima dos olhos e listra ocular que se estende pelo pescoço até à barra peitoral malhada, envolvendo o mento e a garganta. Tem os pés e bico vermelho. A garganta, de cor creme, tem uma faixa branca marginada de preto.

Espécie gregária, podendo também ser avistada em grandes bandos, especialmente no fim do Inverno, bandos esses que são desfeitos no início do período reprodutivo. Pode ser encontrada em quase todas as regiões do nosso país, preferindo zonas mais abertas com parcelas de culturas agrícolas e outras de mato mais denso, em que existam pontos de água durante o período mais quente do ano.

Alimenta-se preferencialmente de sementes e rebentos de plantas bravias e agrícolas, consumindo também insectos (componente principal da alimentação dos perdigotos), moluscos e outros invertebrados.

Tem no mimetismo a sua maior defesa, tanto no caso dos adultos como dos perdigotos, e geralmente não usa o voo como meio de fuga, preferindo correr e esconder-se. O voo é normalmente utilizado como último recurso de fuga, voando poucos metros até uma zona com mato mais denso o­nde se possa esconder.

A densidade de perdizes depende das características do habitat, do clima, da predação e da pressão cinegética. Em Portugal são normais os valores desde os 0,01 até 1 perdiz por ha (situação excepcional pois foi verificada na Tapada da Ajuda em Lisboa). O valor médio andará por volta das 0,1 a 0,2 perdizes por hectare.

Os principais predadores são a raposa (Vulpes vulpes), o ginete, o gato-bravo, alguns rapináceos, o javali (Sus scrofa) e os corvídeos, estes últimos predando principalmente os ninhos e perdigotos.

Escrevedeira dos Caniços

Desenhos de João Paulo
Emberiza schoeniclus

Estatuto: residente nidificante raro e invernante comum.
Habitat: Caniçais e margens de cursos de água com vegetação palustre.

Pica-Pau-Malhado

Desenho de: Viviana Frutuoso

Dendrocopus major
Estatuto: Residente nidificante comum.
Habitat: Áreas florestadas.

Saída de Campo à Rota da Serra da Boa Viagem

Dia 30, as turmas H e I do 12º Ano, vão efectuar uma saída de campo à Rota Pedestre da Serra da Boa Viagem. Saída que tem como principal objectivo efectuar o levantamento de lacunas e deficiências na sinalização e percurso.

Pedra da Nau

Desenho de: Fábio Fernandes

Em frente à fábrica da cal junto à praia, localiza-se a Pedra da Nau, enorme penedo, constituído por bancadas espessas de calcários gresosos (Caloviano superior, Jurássico médio). Este penedo com a configuração de um barco encalhado confere significado especial à paisagem deste local. Junto à escadaria que dá acesso à praia em frente à antiga central de ar comprimido (para abastecimento da mina), podem observar-se camadas de calcário gresosos, pseudoolíticos, com crinóides e com intercalações de leitos muito ricos em polipeiros e lamelibrânquios. A presença destes fósseis poderá ser indicadora de um ambiente marinho recifal.

Ao longo da praia e caminhando para Sul, podem ser observadas margas, com intercalações de leitos de lignitos, em alternância com bancadas areníticas de cor vermelha amarelada - Complexo carbonoso (Oxfordiano-médio-superior, Jurássico superior). A fauna compreende, entre outros, bivalves e gastrópodes. Existem igualmente fragmentos fósseis vegetais. Os diversos dados paleontológicos e sedimentológicos argumentam a favor de ambientes marginais do tipo lagunar.

São ainda de destacar as pegadas impressas nas rochas areníticas, pertencentes a dinossáurios carnívoros do género Megalosaurus.

Saída de Campo - Rota de Seiça

Dia 23 de Janeiro as turmas H e I, do 12.º Ano, vão efectuar uma saída de campo à Rota Pedestre de Seiça.

Temos como objectivo principal efectuar o levantamento das deficiências e lacunas do trajecto e o reconhecimento de espécies.

Partida às 8 horas (junto ao portão principal da escola) e chegada no mesmo local pelas 14 horas.

Preserve as Falésias do Cabo Mondego

A História Geológica do nosso país durante os tempos jurássicos está inscrita nas falésias do Cabo Mondego.

Preserve-a porque ela não se repete.

Registo sedimentar de grande variedade

O registo sedimentar inclui uma grande variedade de estruturas sedimentares bem definidas, acompanhadas de associações diversificadas de fósseis típicos de diferentes ambientes (corais, equinodermes, bivalves, braquilópodes, gasterópodes, crinóides, restos vegetais).